Bimi tornou-se a primeira mulher indígena Huni Kuin a organizar sua própria aldeia, e desenvolver vários papéis, dentre eles, pajé de cura e detentora de saberes ancestrais de seu povo, atividades até então exclusiva dos homens. Em sua trajetória, enfrentou uma série de dificuldades, sobretudo por questões hierárquicas e tradicionais de seu povo, uma sociedade essencialmente patriarcal.